Mais de 200 nomes globais da música se reuniram em prol de uma causa que agita a indústria do entretenimento e da cultura em geral nos últimos anos: o uso de recursos baseados em inteligência artificial.
Em documento divulgado nesta segunda-feira (01/04), Billie Eilish, Zayn Malik, Nicki Minaj, J Balvin e nomes brasileiros como Mumuzinho e Felipe Araújo pedem por regulumentações que não deixem que seus trabalhos autorais sejam desvalorizados com os avanços tecnológicos.
“Acreditamos que, quando usada de maneira responsável, a inteligência artificial tem enorme potencial para avançar a criatividade humana e de uma maneira que permita o desenvolvimento e o crescimento de experiências animados para os fãs de música de todo o mundo. Infelizmente, algumas plataformas e desenvolvedores estão usando a inteligência artificial para sabotar a criatividade e fazer proveito sobre artistas, compositores, músicos e detentores de direitos autorais.
Quando usada irresponsavelmente, a inteligência artificial ameaça nossa habilidade em proteger nossa privacidade, identidade, nossa música e nossas vidas. Algumas das maiores e mais poderosas empresas estão, sem permissão, usando nossos trabalhos para treinar modelos de AI (…) dedicados a substituir o trabalho de artistas humanos com quantidades massivas de ‘sons’ e ‘imagens’ criadas por inteligência artificial que dilua os pools de royalties que são pagos aos artistas”, detalha parte da carta sobre a reinvindicação.
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“Esse assalto à criatividade humana precisa ser freado. Nós precisamos nos proteger contra o uso predatório de AI no roubo de vozes e aparências de artistas profissionais, na violação de direitos autorais e na destruição do ecossistema da indústria musical”, reforça.
A carta foi divulgada em um site assinado por Artists Rights Alliance, uma organização “comandada po artistas para defesa dos músicos, performers e compositores no cenário digital”.
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