Quando Mulher-Maravilha chegou aos cinemas em 2017, muitos já esperavam que o filme fosse um marco para as adaptações de quadrinhos, mas ninguém imaginava o impacto que uma cena específica teria dentro e fora das telas.
A história de Diana Prince, interpretada por Gal Gadot, não apenas redefiniu o papel das heroínas no cinema, mas também entregou um dos momentos mais emocionantes e inspiradores já vistos no gênero.
O que poucos sabem é que essa cena quase foi cortada, mas acabou se tornando um dos elementos mais marcantes da narrativa e emocionou até mesmo os executivos de Hollywood.
A cena em questão é a icônica sequência de Terra de Ninguém (No Man’s Land). Nela, Diana e seus aliados se deparam com um impasse na linha de batalha da Primeira Guerra Mundial. Enquanto os soldados estão presos nas trincheiras, incapazes de avançar devido ao fogo inimigo, Diana toma uma decisão ousada: ela sobe para o campo aberto, enfrentando sozinha os tiros de metralhadoras, usando seu escudo para bloquear as balas.
Esse momento simboliza sua transformação definitiva na Mulher-Maravilha, assumindo plenamente seu papel como heroína.
Curiosamente, essa cena quase foi cortada do roteiro.
Alguns executivos acreditavam que não era necessária ou que não traria o impacto desejado. No entanto, a diretora Patty Jenkins insistiu que era essencial para a jornada da protagonista. Quando o filme ficou pronto e essa cena foi exibida para os produtores e estúdio, a resposta foi avassaladora. Muitos ficaram profundamente emocionados, reconhecendo que tinham diante de si um momento histórico do cinema. E, quando o público finalmente assistiu, ficou claro que Mulher-Maravilha havia criado uma das cenas mais inesquecíveis do gênero de super-heróis.
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O que acontece na história de Mulher-Maravilha?
O filme, que será exibido na sessão Campeões de Bilheteria, da TV Globo, neste domingo (16/3) a partir das 15h50, começa na ilha de Themyscira, lar das amazonas, onde Diana é treinada desde pequena para se tornar uma guerreira. Quando um piloto chamado Steve Trevor (Chris Pine) cai em suas águas, ela descobre que o mundo exterior está em guerra. Convencida de que Ares, o deus da guerra, é o responsável pelo conflito, Diana decide partir para impedir a destruição da humanidade.
Ao lado de Steve e sua equipe, Diana entra em ação no meio da Primeira Guerra Mundial, enfrentando o general Ludendorff e a Dra. Veneno. A jornada culmina em uma batalha épica contra Ares, onde Diana descobre que sua verdadeira força vem do amor e da compaixão. No fim, ela aceita seu papel como protetora da humanidade, dando início à sua lenda como Mulher-Maravilha.
5 curiosidades de bastidores do filme
- Gal Gadot estava grávida durante as refilmagens e precisou de efeitos visuais para disfarçar a barriga.
- Patty Jenkins se inspirou em filmes clássicos como Superman (1978) para criar o tom do longa.
- A icônica cena da Terra de Ninguém quase foi cortada, mas a diretora insistiu em mantê-la.
- O treinamento físico de Gal Gadot foi intenso, incluindo artes marciais e musculação pesada.
- Antes de Gal Gadot ser escalada, nomes como Charlize Theron e Jaimie Alexander foram considerados para o papel.

Como Mulher-Maravilha termina: alerta spoilers
Na reta final do filme, Diana enfrenta Ares em um embate espetacular. No início, ela hesita, pois acredita que matar Ludendorff acabaria com a guerra, mas logo percebe que o verdadeiro vilão é o manipulador deus da guerra. Durante a luta, Ares tenta convencê-la de que os humanos não merecem ser salvos, mas a heroína resiste e descobre sua força interior.
Ao mesmo tempo, Steve Trevor se sacrifica ao explodir um avião cheio de gás letal, impedindo que milhares de pessoas morressem. A morte de Steve dá a Diana a motivação final para derrotar Ares de uma vez por todas. Com o vilão eliminado, a guerra termina, mas Diana percebe que a humanidade sempre terá seus conflitos. Mesmo assim, ela escolhe continuar lutando pelo bem, estabelecendo-se como uma heroína para o mundo.
O impacto de Mulher-Maravilha foi imediato. O filme foi amplamente elogiado pela crítica, especialmente pela atuação de Gal Gadot e pela direção de Patty Jenkins. Muitos apontaram a sequência da Terra de Ninguém como um dos momentos mais icônicos dos filmes de super-heróis, destacando a força da protagonista e a qualidade visual da cena.
Na bilheteria, o filme superou expectativas, arrecadando mais de US$ 820 milhões mundialmente. Foi um enorme sucesso para a DC, provando que filmes liderados por mulheres podiam ser fenômenos comerciais.
Além disso, Mulher-Maravilha gerou um impacto cultural significativo, inspirando jovens garotas e fortalecendo a representatividade feminina no cinema de ação.
Quem é quem no elenco de Mulher-Maravilha
- Gal Gadot – Diana Prince / Mulher-Maravilha
- Chris Pine – Steve Trevor
- Robin Wright – Antíope
- Connie Nielsen – Rainha Hipólita
- Danny Huston – General Ludendorff
- Elena Anaya – Dra. Veneno
- David Thewlis – Ares
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O que inspirou Mulher-Maravilha
Embora seja uma adaptação dos quadrinhos, Mulher-Maravilha tem inspiração em figuras históricas. O criador da personagem, William Moulton Marston, baseou-se em mulheres poderosas da sua vida, incluindo sua esposa, Elizabeth Marston, e sua parceira Olive Byrne. A história de Themyscira e das amazonas também tem raízes na mitologia grega, inspirada em relatos das guerreiras citas.
O coração de Mulher-Maravilha não está apenas na ação ou nos efeitos visuais, mas em sua mensagem poderosa. O filme reforça que o verdadeiro heroísmo vem da empatia e da compaixão. Diana aprende que o mundo não é preto e branco, mas mesmo diante da escuridão, a esperança e o amor podem prevalecer.
Além disso, o filme destaca a importância da autodeterminação. Diana se recusa a ser moldada pelas expectativas dos outros, escolhendo seu próprio caminho e defendendo seus ideais. Isso ressoou com muitas pessoas, especialmente mulheres que se sentiram representadas por uma protagonista forte e inspiradora.
Um dos aspectos mais fascinantes de Mulher-Maravilha é como ele equilibra ação e emoção de maneira única. Diferente de muitos filmes de super-heróis focados apenas na batalha contra vilões, o longa explora a jornada interna da heroína. A relação entre Diana e Steve Trevor é um dos pilares da história, criando um impacto emocional raro no gênero.
Outro detalhe curioso é a forma como o filme desconstrói a figura da “mulher ingênua”. Embora Diana seja nova no mundo dos humanos, ela nunca é retratada como fraca ou submissa. Pelo contrário, sua inocência é mostrada como uma força, pois permite que ela veja o mundo de forma pura, sem o cinismo das pessoas ao seu redor.
Mulher-Maravilha não foi apenas um sucesso de bilheteria, mas um fenômeno cultural.
Gal Gadot entregou uma performance icônica, e Patty Jenkins criou um filme que equilibrava ação, emoção e representatividade. O impacto do longa continua sendo sentido, pavimentando o caminho para mais heroínas nos cinemas. Afinal, Diana Prince não é só uma personagem de quadrinhos – ela é um símbolo de força, coragem e inspiração.
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