Após registrar 0,38% em abril, a inflação no mês de maio de 2024 subiu 0,8 pontos percentuais e fechou em 0,46%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, conhecido como IPCA, foi elevado principalmente pela alta dos preços de alimentos notada pela instituição em seu levantamento mais recente.
Ao todo, até o mês de maio, a inflação acumulada em 2024 é de 2,27%; na soma dos últimos 12 meses, o índice sobe para 3,93%, se mantendo próxima à meta estabelecido pelo governo de 3%.
Só a categoria de alimentos teve inflação de 0,62% em maio, principalmente devido à alta dos preços de tubérculos, raízes e legumes (6,33% mais caros no mês) – atenção para o preço da batata inglesa, que subiu em média 20%. De acordo com publicação da Agência Brasil, a alta se deve ao período de mudança de safras, além do efeito da tragédia climática que afetou o estado do Rio Grande do Sul, um dos grandes produtores de batata do País.
Além destes, outras altas notáveis foram sentidas nos preços da cebola (7,94%), do leite longa vida (5,36%) e do café (3,42%).
Já na contramão, o principal item em queda de preços no relatório de maio de 2024 foi a banana, por conta da maior oferta da banana d’água e da banana prata.
Para além da alimentação, a habitação também ajudou a puxar a inflação para cima, ao lado das tarifas de energia elétrica. Em transportes, passagens aéreas e preços dos combustíveis também apresentaram altas.
No relatório do IBGE também foi revelado o INPC, Índice Nacional de Preços ao Consumidor, que ajusta os preços de acordo com o padrão de consumo de famílias de renda entre um e cinco salários mínimos. No mês de maio, o INPC apresentou alta seguida, agora de 0,46%, com acumulado de 3,34% nos últimos 12 meses.
Veja também…