Lançado em 2006, o filme X-Men: O Confronto Final foi um marco na franquia, trazendo uma trama ambiciosa e repleta de reviravoltas que prometia abalar o universo dos mutantes para sempre.
O longa-metragem, dirigido por Brett Ratner (que carrega este clipe da Mariah Carey no currículo), apresentou um dilema poderoso: e se os mutantes pudessem escolher deixar de ser diferentes? Quando uma “cura” para o gene mutante é descoberta, a comunidade mutante se divide entre aqueles que desejam se livrar de seus poderes e aqueles que consideram isso um ataque à sua identidade. Mas, além desse grande conflito, o filme também trouxe a trágica transformação de Jean Grey na Fênix Negra, um dos momentos mais dramáticos da saga.
Apesar de sua bilheteria impressionante e momentos icônicos, X-Men: O Confronto Final também é lembrado por dividir opiniões entre os fãs.
Para alguns, o filme trouxe ação intensa e consequências reais, enquanto para outros, desperdiçou oportunidades e personagens amados. Mas, independentemente da recepção, ninguém pode negar que foi um dos filmes mais impactantes da franquia, mudando o destino dos X-Men nos cinemas.
Na esteira da nova exibição do filme nesta sexta-feira (14/3), na Sessão da Tarde, da TV Globo, a partir das 15h25, relembre a história do filme, seus aspectos mais polêmicos e curiosidades da produção…
Como é a história do filme X-Men: O Confronto Final
O enredo gira em torno da descoberta de uma suposta “cura” para os mutantes, desenvolvida a partir do DNA do jovem Leech, um mutante capaz de anular poderes. Isso gera uma grande polêmica: Magneto vê a cura como uma ameaça à existência dos mutantes e decide declarar guerra à humanidade, reunindo um exército de seguidores. Do outro lado, Charles Xavier e os X-Men tentam impedir que o conflito saia do controle.
Paralelamente, Jean Grey retorna dos mortos, mas sem controle sobre sua nova personalidade, a Fênix Negra. Com um poder avassalador e sem memórias de quem foi, ela se torna um perigo para ambos os lados. Quando Magneto a recruta para seu grupo, o destino dos mutantes entra em uma espiral caótica.
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Quem é quem no elenco estrelado de X-Men: O Confronto Final
- Hugh Jackman como Wolverine
- Halle Berry como Tempestade
- Ian McKellen como Magneto
- Patrick Stewart como Professor Xavier
- Famke Janssen como Jean Grey / Fênix Negra
- James Marsden como Ciclope
- Anna Paquin como Vampira
- Elliot Page como Kitty Pryde
- Kelsey Grammer como Fera

Como termina o filme X-Men: O Confronto Final, e o que ele significa
O clímax acontece em Alcatraz, onde Magneto lança um ataque contra as instalações que produzem a cura. Durante a batalha, Wolverine e os X-Men tentam deter Jean Grey, cuja personalidade da Fênix Negra entra em fúria total, destruindo tudo ao seu redor. Xavier já havia tentado ajudá-la, mas foi desintegrado por seu poder.
Agora, sem mais opções, Wolverine se aproxima dela e, mesmo sendo destruído pouco a pouco, consegue matá-la com suas garras, encerrando o conflito de forma trágica.
Magneto, que havia sido atingido pela cura, aparentemente perde seus poderes, enquanto Rogue opta voluntariamente por ser “curada” e se tornar humana. O filme encerra com um tom de incerteza, mas uma cena pós-créditos sugere que Xavier pode ter sobrevivido e Magneto, de alguma forma, ainda tem poderes.
Apesar das críticas, X-Men: O Confronto Final reforça a mensagem central da franquia: ser diferente não é uma fraqueza, mas sim uma força. A decisão de Rogue de tomar a cura, a luta de Magneto para preservar os mutantes e o sacrifício de Wolverine para salvar Jean são exemplos de como o filme explora a identidade, o pertencimento e as consequências das escolhas. Mesmo com suas falhas, o filme continua sendo um marco na história dos X-Men nos cinemas e, para muitos, uma experiência nostálgica inesquecível.
O que deu certo e o que deu ruim na sequência da saga X-Men
O filme arrecadou mais de $460 milhões mundialmente, tornando-se um sucesso comercial. No entanto, a recepção foi mista.
Muitos fãs criticaram as decisões do roteiro, como a morte de Xavier e Ciclope, além do tratamento superficial dado à saga da Fênix Negra. Por outro lado, a ação intensa e os efeitos visuais foram elogiados.
A ausência do diretor Bryan Singer, que comandou os dois primeiros filmes, também foi sentida, pois Brett Ratner trouxe uma abordagem diferente e menos focada no desenvolvimento dos personagens.
O aspecto mais curioso de X-Men: O Confronto Final foi a tentativa de condensar duas grandes tramas dos quadrinhos – a “Cura Mutante” e a “Saga da Fênix Negra” – em um único filme. Ambas são histórias icônicas e complexas, e o filme tentou equilibrá-las, mas muitos fãs sentiram que a jornada de Jean Grey não teve a profundidade necessária. No entanto, sua transformação na Fênix Negra gerou alguns dos momentos mais impactantes do filme, tornando-se um dos destaques da franquia.
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Quando X-Men: O Confronto Final chegou aos cinemas, a expectativa era altíssima. Os dois filmes anteriores, dirigidos por Bryan Singer, haviam elevado a franquia a um novo patamar, trazendo um tom mais sério e personagens bem desenvolvidos. No entanto, com a saída de Singer e a entrada do diretor Brett Ratner, a recepção foi radicalmente diferente. Muitos fãs sentiram que a essência da saga havia se perdido, e a pressa em condensar grandes histórias dos quadrinhos gerou frustração.
Um dos maiores alvos de críticas foi a adaptação da Saga da Fênix Negra, um dos arcos mais amados dos quadrinhos. Nos quadrinhos, essa história se desenrola ao longo de várias edições, aprofundando a luta interna de Jean Grey entre seu lado humano e o poder destrutivo da Fênix. No filme, no entanto, tudo foi reduzido a uma Jean silenciosa e sem profundidade, que mais parecia uma arma do que uma personagem com camadas. Para os fãs, foi uma oportunidade desperdiçada de criar um momento épico na franquia.

Outro ponto de grande indignação foi a forma como personagens queridos foram descartados sem cerimônia. Ciclope, líder dos X-Men nos quadrinhos, foi eliminado de maneira apressada logo no início do filme, o que gerou revolta. Xavier, um pilar da franquia, foi morto sem grandes consequências emocionais, o que muitos consideraram um erro fatal. Até mesmo a “cura mutante”, que poderia ter sido explorada de forma mais filosófica e profunda, acabou sendo tratada apenas como um artifício de roteiro para criar conflito entre os personagens.
Apesar de toda a controvérsia, o filme ainda tem seus defensores. Para alguns fãs, O Confronto Final trouxe batalhas empolgantes, efeitos visuais impressionantes e a melhor versão do Fera nos cinemas. Além disso, a cena final de Magneto movendo a peça de xadrez de maneira sutil ainda gera discussões sobre o impacto da “cura” nos mutantes. Mas, no geral, muitos consideram esse o momento em que a franquia original dos X-Men começou a perder força, levando ao reboot com X-Men: Primeira Classe anos depois.
Onde assistir ao filme X-Men: O Confronto Final
Perdeu o filme na Sessão da Tarde, da TV Globo? A produção está disponível para assinantes no catálogo do streaming Disney+, clica pra assistir ao filme completo…
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