Existem filmes que nos fazem rir, outros que nos fazem chorar, e alguns que nos inspiram a olhar para a vida de uma forma completamente nova. Lançado em 2017, A Última Palavra (The Last Word, no título original), estrelado por Shirley MacLaine e Amanda Seyfried, é uma dessas histórias que misturam humor, drama e emoção para criar uma jornada inesquecível.
O filme acompanha Harriet Lauler, uma mulher rica e controladora que decide escrever seu próprio obituário antes de morrer – mas descobre que não há nada de positivo para se dizer sobre ela. Determinada a mudar isso, ela embarca em uma jornada de transformação e redenção.
O grande trunfo de A Última Palavra está no equilíbrio perfeito entre a comédia ácida e os momentos genuinamente emocionantes. A atuação de Shirley MacLaine dá vida a uma personagem dura, mas fascinante, enquanto Amanda Seyfried complementa com um papel mais contido e humano. O filme levanta questões sobre o legado que deixamos e como nunca é tarde para reescrever nossa própria história – um tema universal que ressoa com o público de todas as idades.
Se você já se perguntou como gostaria de ser lembrado ou se acredita que sempre há tempo para uma mudança, A Última Palavra é um filme que pode surpreender você.
Na sequência, antes de conferir o filme na TV Globo, na Sessão da Tarde desta quinta-feira (13/3) às 15h25, mergulhamos nos detalhes da história, no desfecho do filme, na recepção da crítica e muito mais.
Leia também…
Como aproveitar as energias da Lua de Sangue em 14 de março
O que acontece no filme A Última Palavra, atração da Sessão da Tarde
Harriet Lauler é uma ex-executiva de sucesso que vive isolada e sem amigos. Perfeccionista e controladora, ela decide que não pode deixar seu obituário nas mãos de estranhos e contrata a jovem jornalista Anne Sherman para escrevê-lo ainda em vida. O problema é que, ao entrevistar as pessoas que a conheceram, Anne percebe que ninguém tem nada de bom para dizer sobre Harriet.
Determinada a mudar sua história antes que seja tarde, Harriet decide reformular sua vida e melhorar sua relação com o mundo. Para isso, ela tenta reparar laços com sua filha distante, se tornar uma figura de influência para uma jovem rebelde e até mesmo conquistar um novo propósito. Durante essa jornada, Anne e Harriet desenvolvem uma relação inesperada, onde ambas aprendem mais sobre si mesmas.
A trama combina humor e emoção, mostrando como Harriet tenta remodelar sua vida enquanto lida com sua personalidade forte e seus erros do passado. O filme explora a ideia de que nunca é tarde para mudar e que sempre há tempo para deixar uma marca positiva no mundo.
“A Última Palavra” vai além de uma simples comédia sobre uma mulher rica e controladora que decide escrever seu próprio obituário. O filme nos convida a refletir sobre a importância de vivermos de forma autêntica e significativa, buscando deixar um legado positivo no mundo. Harriet LaMer, a protagonista, representa o arquétipo da pessoa que prioriza o controle e a perfeição, negligenciando a importância das conexões humanas genuínas.
A jornada de Harriet em busca de construir uma imagem póstuma idealizada a leva a confrontar seus próprios erros e a reconhecer o vazio de sua existência. Através da interação com Anne Sherman, uma jovem jornalista, Harriet começa a entender o valor da empatia, da compaixão e da capacidade de se conectar com os outros. O filme nos mostra que a verdadeira grandeza não reside em feitos grandiosos ou na perfeição, mas sim na capacidade de amar, de se doar e de fazer a diferença na vida daqueles que nos cercam.
Leia também…

“A Última Palavra” nos lembra que a vida é efêmera e que o tempo é precioso. O filme nos incentiva a aproveitarmos cada momento, a buscarmos a felicidade nas pequenas coisas e a cultivarmos relacionamentos saudáveis e significativos. Ao invés de nos preocuparmos com a imagem que deixaremos para trás, o filme nos convida a focarmos em vivermos uma vida autêntica e plena, da qual nos orgulharemos no final.
Quem é quem no elenco do filme A Últimas Palavra
- Shirley MacLaine como Harriet Lauler;
- Amanda Seyfried como Anne Sherman;
- AnnJewel Lee Dixon como Brenda;
- Thomas Sadoski como Robin Sands;
- Philip Baker Hall como Edward.
A mensagem por trás do filme A Última Palavra: nunca é tarde para mudar
A Última Palavra nos lembra que o legado que deixamos é construído ao longo da vida, mas nunca é tarde para reescrevê-lo. Harriet Lauler começa a história como uma mulher rígida, solitária e amarga, mas ao perceber que sua trajetória não deixou boas lembranças, decide agir para mudar a forma como será lembrada. O filme mostra que, mesmo que tenhamos cometido erros no passado, sempre existe a chance de transformar nossa história e fazer a diferença na vida de outras pessoas.
Além disso, o filme traz uma reflexão poderosa sobre o impacto que temos nos outros. Muitas vezes, podemos viver sem perceber como nossas ações afetam aqueles ao nosso redor. Harriet acreditava que sua independência e autossuficiência eram qualidades inquestionáveis, mas ao longo da trama, descobre que sua frieza a afastou de conexões verdadeiras. O filme ensina que, mais do que conquistas ou dinheiro, o que realmente importa são as relações que cultivamos e o amor que deixamos para trás.
A Última Palavra transmite uma mensagem inspiradora sobre autenticidade e reinvenção. Harriet não se torna uma pessoa completamente diferente, mas aprende a canalizar sua força e determinação de uma maneira mais positiva. Ela descobre que pode influenciar os outros de forma construtiva, e que, no final das contas, o que realmente importa não é como começamos, mas sim como escolhemos terminar nossa jornada.

A Última Palavra não é baseado em uma história real, mas sua premissa reflete uma questão universal: o desejo humano de ser lembrado por algo significativo. A ideia de revisar o próprio legado antes da morte é algo que ressoa com muitas pessoas, tornando o filme próximo da realidade, mesmo sendo uma obra de ficção.
Outro detalhe interessante é que Shirley MacLaine, que interpreta Harriet, é uma das lendas vivas de Hollywood e tem uma personalidade forte que combina perfeitamente com a personagem. Sua atuação dá um toque autêntico ao filme, e muitos espectadores sentiram que a linha entre atriz e personagem se tornou quase imperceptível.
Além disso, o filme levanta um questionamento intrigante: como queremos ser lembrados quando partirmos? Esse dilema, tratado com humor e sensibilidade, faz com que o público reflita sobre sua própria vida e o impacto que deixa no mundo.
Como o filme A Última Palavra termina
No desfecho do filme, Harriet consegue transformar sua imagem e provar que pode ser lembrada por algo além de sua rigidez e frieza. Com a ajuda de Anne, ela cria um vínculo inesperado com Brenda, uma jovem problemática que passa a enxergá-la como mentora. Aos poucos, Harriet descobre que sua vida ainda tem propósito e que ela pode deixar um impacto positivo no mundo.
No momento mais emocionante da história, Harriet finalmente aceita sua mortalidade e entrega a Anne um discurso para ser lido em seu próprio funeral. A cena do funeral é ao mesmo tempo tocante e engraçada, mostrando como a transformação da protagonista mudou a percepção que as pessoas tinham dela. Anne, agora uma mulher mais confiante e inspirada, lê o discurso de Harriet, que reflete sobre a importância de viver sem arrependimentos e de tomar as rédeas da própria história.
O filme termina com uma mensagem inspiradora: por mais que nosso passado tenha falhas, sempre há tempo para mudar a forma como seremos lembrados.

Sobre a recepção do público e da crítica, o filme A Última Palavra recebeu comentários mistos.
Muitos elogiaram a atuação de Shirley MacLaine, destacando sua habilidade de trazer profundidade e humor a uma personagem difícil de amar. Amanda Seyfried também recebeu elogios por sua química com MacLaine, tornando a relação entre as duas um dos pontos altos do filme.
Por outro lado, alguns críticos apontaram que o roteiro é previsível e segue uma fórmula já conhecida de histórias de redenção. Apesar disso, o filme conseguiu emocionar muitos espectadores e se tornou um daqueles dramas leves que deixam uma sensação reconfortante no final.
Mais filmes pra ver…