Um dos triunfos da Loewe em sua temporada com o favorito Jonathan Anderson como diretor criativo (desde 2013) é o diálogo com as artes e o artesanato. Não só como pontos de referência para ideias e inspirações, mas em uma conexão construída ao longo do tempo que parece mais firme. Desde o começo, Jonathan escolheu por usar o expertise da marca espanhola em couro como ponto de partida para uma ode à criação de obras, peças, produtos que passam por processos orgânicos, por criativos instigantes e que se comunicam com receptores/compradores/audiência de forma tão sinestésica quanto o encontro de uma peça de roupa com quem a veste.
Depois de uma coleção criada já no contexto da pandemia do COVID-19 muito bem-recebida, Anderson estende a premissa do “sentir-se bem” com nova linha inspirada diretamente pela cerâmica de Ken Price.
Séries bucólicas, de traços e referências simples ao primeiro olhar criadas nas décadas de 1980 e 90 com paisagens naturais e urbanas de Los Angeles e de New Mexico foram transformadas não só em estampas de roupas, mas, nos acessórios, em bolsas através de marchetaria em couro para reproduzir as imagens originais. Parece fácil, mas tem técnica, background e pontos de encontro com o que interessados podem estar sentindo nesses tempos.
Lançados agora em novembro, os itens da coleção podem chegar aqui no Brasil através dos e-commerces Net-a-Porter ou MyTheresa (sujeito a taxas da importação), siga os links para conferir!