O iFood vai estender sua atuação de app e serviço de coleta e entrega de alimentos para uma nova seara. Com lançamento nesta quinta-feira (20/06), o serviço entrega o iFood Pago, banco diigital que já nasce com 140 mil contas de usuários e meta de R$ 1 bilhão de receita em seu primeiro ano.
A novidade é fruto da incorporação da Zoop, fintech que pertencia ao Movile e agora se estende ao banco digital do app em iniciativa própria, separada da operação original.
Em entrevista ao site Startups, o CEO da operação, Bruno Henriques, estende o planejamento da iniciativa: “o iFood Pago nasce para dobrar o tamanho do iFood”, revela junto com o plano de oferecer serviços e condições atraentas para o segmento de restaurantes versus bancos tradicionais.
De acordo com a publicação, o iFood Pago irá operar em três frentes: crédito, dados e adquiriência, com máquina própria de cartões, a Maquinona, e extensão para o mundo offline através dos recursos do iFood Benefícios, cartão de bandeira Elo vinculada ao serviço.
“Quero ser o banco do restaurante. Ser muito bom em precificação, recuperação e cobrança. Estamos entrando nesse nicho para ganhar. A tese de ecossistema permite isso. E isso muda o jogo”, narra ao site Startups. Ele também revela que o uso do iFood Pago não será obrigatório, mas espera que sua adoção evolua em processo natural a partir de seu lançamento.
Em apresentação institucional, Bruno detalha exemplo das vantagens de incorporar o banco digital à interface dos negócios do iFood.
“Um exemplo: a conta digital terá um calendário de recebíveis para organizar a vida financeira do restaurante, que é uma grande dor. E integra os meios de pagamento, seja via WhatsApp, maquininha ou app do iFood (…) Outro diferencial é que os serviços financeiros do iFood Pago conectam o negócio online com o offline. O cliente vai ao restaurante, paga na Maquinona, dá o seu consentimento e, assim, o estabelecimento tem acesso aos seus dados de consumo, tanto no app do iFood como no salão”, detalha em comunicado.
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