Neste domingo (19/05), a política brasileira ganha foco na programação do Festival de Cannes 2024 com a sessão de estreia do documentário “Lula”, dirigido pelo norte-americano Oliver Stone.
O filme se dedica a compartilhar os registros do período em que o atual presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, esteve preso, sob denúncias de corrupção entre 2018 e 2021.
A produção tocada por Stone, premiado com dois Oscar’s por “Melhor Direção” em 1987, por “Platoon”, e 1990, por “Nascido em 4 de Julho”, vem na esteira de seus documentários recentes sobre outros nomes de impacto na história global, como Fidel Castro e Hugo Chávez.
“Gosto do espírito de luta dele”, Stone comentou sobre seu novo personagem em entrevista à publicação Variety, “adoro como ele deixou claro que não vamos ter fascistas em seu governo e que iria dirigir um governo limpo.” Sobre a atuação prévia de Lula, Stone também mostrou admiração a respeito do histórico: “Ele teve dois mandatos tremendamente produtivos como presidente. Foi bonito; você não poderia ter pedido dois mandatos melhores”, disse ao veículo.
O longa mira o foco para os acontecimentos em torno das investigações da Operação Lava-Jato, da condenação do então ex-presidente e estimado candidato à eleição na época, e da anulação da condenação que garantiu a liberdade a Lula em 2021.
“Havia sérias evidências de má conduta por parte de Moro”, reforça Stone. “Ele era como um Torquemada – ele simplesmente se tornou excessivo em seu zelo pela reforma”, estende.
O filme ganha sessão de lançamento no tradicional festival de cinema na tarde deste domingo, às 13h45 (horário de Brasília), e prospecta lançamento global à frente.
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