Corgi Top Dog: o que é verdade ou ficção na história dos cachorros da Rainha Elizabeth II

Os corgis sempre foram associados à Rainha Elizabeth II, que possuía uma paixão inegável por essa raça adorável e enérgica.

Desde sua juventude, a monarca britânica manteve dezenas de corgis ao longo de sua vida, e a relação com esses cães tornou-se parte de sua identidade pública.

Inspirado por essa conexão real, o filme “Corgi:Top Dog”, de 2018 (título original: “The Queen’s Corgi”) leva a história dos famosos cães da rainha a uma nova dimensão — uma aventura animada repleta de ação, humor e fantasia.

Confira o que o filme traz de verdade sobre os corgis reais de Elizabeth II, o que é pura ficção, uma sinopse completa, curiosidades de bastidores e como a história termina.

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A história real dos corgis da Rainha Elizabeth II

A Rainha Elizabeth II era conhecida por seu amor por corgis, começando em 1933, quando ela e sua irmã Margaret receberam Dookie, seu primeiro corgi. Sua paixão cresceu com Susan, uma cadela que Elizabeth recebeu em seu 18º aniversário e que se tornou a matriarca de várias gerações de corgis reais. Ao longo de sua vida, a rainha teve mais de 30 corgis, muitos descendentes de Susan.

Esses cães eram tratados como membros da família real, vivendo em aposentos exclusivos no Palácio de Buckingham e acompanhando a rainha em diversas ocasiões. O carinho da monarca pelos corgis fez com que eles se tornassem ícones culturais, frequentemente associados à imagem da realeza britânica.

O que é ficção em “Corgi: Top Dog”

No filme, o protagonista Rex é o corgi “favorito” da Rainha e vive cercado de luxo no Palácio de Buckingham.

A trama, no entanto, rapidamente mergulha em um enredo fictício: após um incidente embaraçoso durante um jantar com o presidente dos Estados Unidos (uma caricatura evidente de Donald Trump), Rex é acusado de causar problemas e acaba se perdendo. Ele vai parar em um canil, onde precisa aprender a sobreviver sem os privilégios da vida real e enfrenta desafios que testam sua coragem.

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Embora o filme se baseie na ideia do vínculo da Rainha com seus corgis, todo o enredo é fictício e repleto de licenças criativas, incluindo personagens exagerados, vilões e um tom cômico que explora as interações entre os cães.

A história contada pelo filme

Rex é o corgi mais mimado da Rainha e vive uma vida de luxo absoluto, sendo o queridinho do Palácio de Buckingham. Durante uma visita de Donald Trump e sua esposa Melania, Rex acaba se envolvendo em uma confusão que resulta em sua saída do palácio. Convencido por outro corgi invejoso a fugir, Rex se perde e vai parar em um abrigo de cães.

No abrigo, ele encontra outros cães de rua e enfrenta situações que desafiam sua personalidade arrogante e mimada. Com o tempo, Rex aprende lições de humildade, faz novos amigos e descobre sua verdadeira coragem. No final, ele retorna ao Palácio de Buckingham para provar seu valor e recuperar seu lugar ao lado da Rainha.

Curiosidades sobre Corgi Top Dog

A inspiração real: A conexão entre a Rainha Elizabeth II e seus corgis foi o ponto de partida para o filme, mas a história tomou um rumo completamente fictício para explorar o lado mais divertido e aventureiro dos cães.

Caricaturas de líderes mundiais: O filme apresenta uma versão satírica de Donald Trump, interpretado de forma cômica e exagerada, gerando polêmica em alguns países.

Animação europeia: Diferente de grandes produções hollywoodianas, The Queen’s Corgi foi produzido na Bélgica pela nWave Pictures, conhecida por animações como O Reino Gelado.

Recepção mista: Enquanto muitos elogiaram os visuais vibrantes e o humor voltado para crianças, alguns críticos consideraram o roteiro superficial e previsível. Apesar disso, o filme encontrou seu público entre os fãs de aventuras caninas.

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Como termina o filme Corgi: Top Dog

No desfecho, Rex retorna ao Palácio de Buckingham após superar desafios no abrigo de cães e derrotar o rival que o traiu. Ele mostra sua lealdade e coragem à Rainha, que o aceita de volta com carinho. A mensagem final do filme gira em torno de crescimento pessoal, superação e a importância de encontrar seu lugar no mundo, independentemente de sua origem ou privilégios.

O legado dos Corgis da Rainha e a influência do filme

Embora The Queen’s Corgi seja uma fantasia, ele reforça o legado dos corgis de Elizabeth II como símbolos de afeição e lealdade. A animação apresenta uma versão divertida e acessível desse vínculo, cativando crianças e adultos com sua narrativa leve e personagens adoráveis.

Seja você fã de filmes animados ou apenas um amante de corgis, The Queen’s Corgi é uma celebração lúdica do espírito e da coragem que os cães simbolizam — com uma dose generosa de aventura real!

Quantos Corgis a Rainha Elizabeth II teve ao longo da vida?

A Rainha Elizabeth II teve um total de mais de 30 corgis ao longo de sua vida. Sua história com a raça começou em 1933, quando seu pai, o Rei George VI, trouxe Dookie para a família. No entanto, foi com Susan, o corgi que recebeu de presente em seu 18º aniversário, que Elizabeth iniciou uma linhagem que perdurou por décadas.

Os descendentes de Susan acompanharam a rainha em diferentes momentos históricos e eram tratados como verdadeiros membros da família real. Além disso, a rainha também introduziu uma nova raça chamada “dorgi”, fruto de cruzamentos entre corgis e dachshunds pertencentes à princesa Margaret, sua irmã.

Em 2018, a Rainha decidiu parar de criar corgis para não deixar os cães desamparados após sua morte. Mesmo assim, até o final de sua vida, Elizabeth permaneceu cercada pelos fiéis companheiros que tanto marcaram sua história e imagem pública.

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