O contexto de fadas ajudou a suavizar as linhas da couture da Versace para o inverno 2015, uma mudança bem-vinda depois de tanta alfaiataria rígida e códigos batidos de sexualidade em sequência. A mudança não é tão radical quanto parece à primeira vista: o espectro mitológico de cores divide espaço com os espartilhos redesenhados a cada temporada recente que dão suporte aos longos fluidos (e aos corpos de quem os usa). Dá para dizer que falta um olhar mais jovem (ou seja, repetir o que a gente pensa há dois anos)? Entre cliques, o olho foca mais numa ideia legal de injetar um pouquinho de casualidade (na medida do possível) ao va-va-voom Versace com o longo que ganha suéter por cima, ainda que este seja tão precioso quanto qualquer outra peça dali.