Depois de Angelina Jolie, atriz sueca surpreendeu como Lara Croft em ‘Tomb Raider: A Origem’

Quem fez Lara Croft em Tomb Raider A Origem depois de Angelina Jolie

Lançado em 2018, Tomb Raider: A Origem, dirigido por Roar Uthaug, trouxe uma nova faceta para Lara Croft, com Alicia Vikander assumindo o papel que Angelina Jolie tornou icônico nos anos 2000.

Inspirado no reboot dos jogos da Crystal Dynamics, o filme apresenta uma Lara mais jovem e vulnerável, em sua primeira grande aventura. O resultado é o filme da Sessão da Tarde, da TV Globo, desta quinta-feira (7/8), a partir das 15h25.

Na sequência, relembre as duas versões da personagem, seu impacto cultural e algumas curiosidades dos bastidores da produção, reinvenção da lendária arqueóloga.

Qual é a história de Tomb Raider: A Origem

O filme de 2018 é baseado nos jogos de 2013 da franquia Tomb Raider, que reimaginaram Lara Croft como uma jovem em busca de sua identidade.

No filme, Lara (Alicia Vikander) é uma entregadora de bicicleta em Londres, lutando para sobreviver enquanto rejeita a herança de seu pai, Lord Richard Croft (Dominic West), desaparecido há anos. Quando descobre pistas sobre seu destino, ela parte para a ilha de Yamatai, no Japão, onde enfrenta a organização Trindade, liderada por Mathias Vogel (Walton Goggins), e desvenda segredos sobre a mítica rainha Himiko.

O filme combina ação, exploração de tumbas e suspense, buscando equilibrar o desenvolvimento da personagem com o ritmo frenético típico da franquia. Ele acerta ao apresentar uma Lara Croft mais realista e humana. Alicia Vikander, vencedora do Oscar por “A Garota Dinamarquesa” (2015), entrega uma performance física impressionante, resultado de um intenso treinamento para as cenas de ação.

A direção de Roar Uthaug prioriza sequências práticas, com menos CGI do que os filmes de Jolie, dando um tom visceral às perseguições e escaladas. No entanto, o roteiro, assinado por Geneva Robertson-Dworet e Alastair Siddons, sofre com clichês e vilões pouco desenvolvidos.

Mathias Vogel é um antagonista funcional, mas sem profundidade, e a mitologia de Himiko poderia ter sido mais explorada. Ainda assim, o carisma de Vikander e a fidelidade aos jogos tornam o filme uma aventura envolvente, com um tom mais pé no chão do que as versões anteriores.

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Qual Lara você prefere: Angelina Jolie ou Alicia Vikander?

A Lara Croft de Angelina Jolie, vista em Lara Croft: Tomb Raider (2001) e Lara Croft: Tomb Raider – A Origem da Vida (2003), é uma figura quase mítica, com um visual glamouroso e uma confiança inabalável. Jolie trouxe um charme sedutor e uma presença de estrela, perfeita para a estética exagerada dos jogos da época, mas sua Lara era mais uma super-heroína, com pouca vulnerabilidade emocional.

Por outro lado, Alicia Vikander interpreta uma Lara em formação, lidando com inseguranças, luto e a descoberta de sua força. Sua abordagem é mais introspectiva, refletindo a protagonista dos jogos modernos, que priorizam um arco de crescimento.

Enquanto Jolie representava a fantasia de poder dos anos 2000, Vikander oferece uma heroína mais compreensível, com um tom mais realista. As cenas de ação de Vikander são menos acrobáticas e mais focadas em sobrevivência, contrastando com as sequências estilizadas de Jolie. Ambas são produtos de seus tempos, mas a Lara de Vikander ressoa mais com narrativas contemporâneas que valorizam complexidade emocional.

O que acontece no final de Tomb Raider: A Origem (com spoilers!)

No clímax, Lara descobre que a tumba de Himiko, a rainha de Yamatai, guarda um segredo mortal: Himiko era portadora de uma doença contagiosa que a Trindade planeja usar como arma biológica. Após intensas sequências de ação, incluindo armadilhas letais na tumba, Lara enfrenta Mathias Vogel em um confronto físico.

Tomb Raider A Origem elenco

Ela o derrota, deixando-o preso na tumba, que desmorona. Lara e Lu Ren (Daniel Wu), seu aliado, escapam da ilha com um artefato que contém a essência da praga, garantindo que ele não caia em mãos erradas.
De volta a Londres, Lara aceita sua herança como herdeira dos Croft e descobre que Ana Miller (Kristin Scott Thomas), uma associada de seu pai, está ligada à Trindade.

Na cena final, Lara compra duas pistolas, sinalizando sua transformação na arqueóloga armada que os fãs conhecem, pronta para novas aventuras. O desfecho estabelece um arco de crescimento, mas deixa pontas soltas para uma possível sequência que nunca se concretizou.

Quem está no elenco de Tomb Raider: A Origem

  • Alicia Vikander como Lara Croft: A jovem aventureira em sua primeira missão.
  • Dominic West como Lord Richard Croft: O pai de Lara, cuja busca motiva a trama.
  • Walton Goggins como Mathias Vogel: O vilão líder da Trindade.
  • Daniel Wu como Lu Ren: O capitão de navio que ajuda Lara em Yamatai.
  • Kristin Scott Thomas como Ana Miller: Uma figura enigmática ligada ao passado de Lara.
  • Derek Jacobi como Sr. Yaffe: O administrador da fortuna dos Croft.
  • Hannah John-Kamen como Sophie: Amiga de Lara em Londres.

6 Curiosidades do filme e dos bastidores de Tomb Raider: A Origem

1. Treinamento de Vikander
Alicia Vikander passou por um rigoroso treinamento físico de quatro meses, incluindo musculação, artes marciais e arco e flecha, para dar autenticidade às cenas de ação. Ela ganhou cerca de 5 kg de massa muscular para o papel.

2. Inspiração, claro, nos jogos
O filme incorpora elementos específicos do jogo de 2013, como a ilha de Yamatai e a mitologia de Himiko. A cena do naufrágio e a escalada em um avião preso em uma cachoeira são tiradas diretamente do game.

3. Locação fictícia, mas real
As cenas da ilha foram filmadas na África do Sul, em vez do Japão, para capturar a estética selvagem de Yamatai. A produção usou locações reais sempre que possível para reduzir o uso de CGI.

4. Rejeição de estereótipos
Vikander insistiu em evitar a sexualização de Lara, comum nos filmes de Jolie e nos jogos antigos. O figurino, com calças cargo e regata, foi desenhado para ser prático, refletindo a abordagem moderna da personagem.

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5. Quase sequência
Uma sequência para Tomb Raider: A Origem foi planejada, mas cancelada após a performance moderada do filme nas bilheterias. Em 2021, a MGM anunciou um novo projeto com Vikander, mas ele não avançou.

6. Participação de fãs
A produção consultou fãs dos jogos para garantir fidelidade, e alguns easter eggs, como o uso do arco e flecha, foram incluídos para agradar os jogadores.

“Tomb Raider: A Origem” chegou em um momento de renovação para protagonistas femininas no cinema, acompanhando o sucesso de Mulher-Maravilha (2017). A escolha de Vikander, uma atriz premiada por papéis dramáticos, sinalizou a intenção de dar profundidade à franquia, afastando-a do estigma de “filme de videogame”.

Com uma bilheteria global de US$ 274 milhões, o filme teve um desempenho sólido, mas não suficiente para garantir uma franquia robusta, refletindo a dificuldade de adaptar jogos para o cinema. Ainda assim, a Lara de Vikander reforçou o status da personagem como ícone feminista, representando força, inteligência e resiliência, e conquistou fãs dos jogos modernos por sua fidelidade ao material original.

Apesar de um roteiro previsível e vilões fracos, o filme brilha nas sequências de ação e na performance de Vikander, que honra o legado dos jogos. A comparação entre as duas Laras revela como a personagem evoluiu com o tempo, refletindo mudanças culturais e narrativas.

Com um final que promete novas aventuras e curiosidades que enriquecem a experiência, o filme é uma adição sólida ao universo de Tomb Raider, mesmo que não tenha alcançado o impacto duradouro de sua predecessora.

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