Naomi Watts e Tom Holland em O Impossível (2012), atração de quinta-feira, 10 de abril, da Sessão da Tarde, na Globo

Por que o filme O Impossível vai te deixar sem palavras na Sessão da Tarde

Pense numa cena: você tá de férias, o sol queimando a pele, o mar azul na sua frente, as crianças correndo com baldinhos na areia. Aí, em segundos, tudo some — uma onda gigante varre o paraíso e te joga num pesadelo.

Esse é o coração de O Impossível, o filme que a Globo exibe nesta quinta-feira, 10 de abril de 2025, na Sessão da Tarde, às 15h25. Com Naomi Watts, Ewan McGregor e um Tom Holland ainda adolescente, esse drama baseado no tsunami de 2004 não é só sobre sobrevivência — é sobre o que você faria se o chão sumisse debaixo dos pés. Prepare o lencinho e o fôlego, porque essa história real vai te engolir.

O dia em que o mar virou inimigo

Era 26 de dezembro de 2004. Milhares de turistas aproveitavam o Natal na Tailândia, incluindo a família Belón, inspiração pra esse filme. María Belón, uma médica espanhola, tava no hotel com o marido e os três filhos quando o tsunami veio. Não teve aviso, só o barulho — um rugido que engoliu praias, casas, vidas.

O Impossível pega esse momento e transforma em cinema puro: Maria (Naomi Watts) é arrastada pela água, o corpo ferido por destroços, enquanto Henry (Ewan McGregor) tenta segurar os filhos menores num caos de lama e gritos. É o tipo de coisa que te faz parar e pensar: “Eu aguentaria isso?”

O Impossível: filme sobre tsunami emociona na Sessão da Tarde de 10 de abril

No filme, a família está de férias num resort chique, com palmeiras e piscina — um cenário que podia estar num Instagram de 2025, até o mar dizer “chega”. A direção de J.A. Bayona não poupa detalhes: você vê a água suja subindo, os móveis voando, as pessoas correndo sem rumo. É um soco visual que te conecta com cada personagem, mesmo que você nunca tenha pisado na Tailândia.

Naomi Watts em um papel muito marcante

Naomi Watts é o coração de O Impossível. Como Maria, ela é uma mãe comum que vira guerreira num piscar de olhos. Tem uma cena que corta a alma: ela se vê agarrada a uma árvore, o corpo sangrando, gritando por Lucas (Tom Holland), o filho mais velho, enquanto a correnteza tenta levar os dois.

Watts ganhou uma indicação ao Oscar por isso, e não é à toa — ela te faz sentir o desespero, a dor, o amor que não desiste. Fora das telas, ela disse que quase desistiu do papel: as filmagens em tanques d’água foram tão intensas que ela engoliu água suja e achou que ia se afogar de verdade.

Ewan McGregor, como Henry, completa o time. Ele é o pai que fica pra trás, procurando os dois filhos menores em hospitais lotados, com a voz rouca de tanto gritar. Tem uma cena dele ao telefone, chorando enquanto tenta pedir ajuda, que não tava no roteiro — foi puro improviso, puro Ewan. É o tipo de atuação que te lembra por que ele é um dos grandes atores internacionais.

Tom Holland contracena com Naomi Watts no filme da Sessão da Tarde, O Impossível

Tom Holland antes do Homem-Aranha

E o Lucas? Tom Holland tinha só 14 anos em 2012, quando o filme saiu, mas já mostrava o talento que o levaria a balançar teias como Homem-Aranha. Aqui, ele é um adolescente assustado que precisa crescer em minutos pra ajudar a mãe ferida.

Numa das cenas mais fortes, ele corre entre feridos num hospital improvisado, tentando achar ajuda enquanto Maria vomita sangue. É brutal, mas também é tocante — um garoto virando herói sem capa. Quem diria que aquele menino magrelo ia dominar Hollywood anos depois?

Como recriaram o tsunami de 2004

Fazer O Impossível não foi fácil. A produção usou tanques gigantes na Espanha, com 8 milhões de litros d’água, pra simular as ondas.

Nada de CGI exagerado — a equipe queria o realismo, e conseguiu. Naomi Watts passou dias sendo jogada contra paredes falsas e destroços, enquanto técnicos controlavam jatos d’água pra imitar a força do tsunami. O som? Gravaram o barulho de rios e cachoeiras pra dar aquele eco aterrorizante que você ouve no filme. Até María Belón, a sobrevivente real, esteve no set, emocionada ao ver sua vida recriada com tanto cuidado.

No filme da Sessão da Tarde, um drama comovente sobre o tsunami de 2004 na Tailândia

5 curiosidades que te prendem ao filme da Sessão da Tarde

  • O colar perdido: Maria usa um colar que some na água — na vida real, María Belón nunca o recuperou, e ele virou símbolo da perda.

  • Ewan chorando de verdade: A cena do telefone foi improvisada, com McGregor ligando pra um número vazio e deixando a emoção rolar.

  • Tom Holland machucado: O ator cortou os pés nas filmagens e teve que gravar mancando — o que só deixou Lucas mais real.

  • A consultora especial: María Belón ajudou no roteiro e escolheu Naomi Watts pro papel, dizendo que “sentiu a alma dela”.

Por que assistir ao filme O Impossível na Sessão da Tarde nesta quinta-feira (10/4)?

A Globo acertou em cheio trazendo O Impossível pra quinta, 10 de abril, às 15h25. Num mundo de filtros e lives perfeitas de férias, esse filme te joga no caos — literal e figurativamente. É uma pausa no digital pra lembrar o que é humano: lutar, cair, levantar. Não é só um filme pra passar a tarde — é uma experiência que te faz repensar suas férias, sua família, sua força.

O que fica depois dos créditos: O Impossível não é só sobre o desastre — é sobre o depois. Famílias se reconstruindo, estranhos se ajudando, a vida voltando aos poucos. É o tipo de história que te deixa quieto no sofá, pensando no que importa.

Já passou por algo que te marcou assim? Ou qual foi o último filme da Sessão da Tarde que te pegou desprevenido? Conta aqui enquanto espera a Sessão da Tardechegar — e, se assistir, volta pra dizer o que achou!

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