É complicado falar de pele (e tá tendo tanta!); o problema do uso de qualquer matéria-prima animal é potencializado pelo caráter mais supérfluo da moda. Então aos fatos: a Marni nasceu de sua empresa-mãe fabricante de pele; se o clima é de retorno às raízes, elas voltam a ganhar foco no inverno 2016 da marca, desta vez desmembradas em patches retangulares ou em mangas de jaquetas e casacos. A fluidez dos pelos versus a sisudez do tecido e das costuras aparentes maximiza o instinto selvagem da coleção, para o bem e para o mal.